O frio voltou a Sampa, e, com ele, voltam à cena os fondues, um ótimo prato pra se degustar nessas geladas noites paulistanas - ou como diz minha amiga Evelyn Fligeri, do delicioso blog Taças e Rolhas, está oficialmente aberta a temporada de fondues.
Já falei aqui neste blog que o correto seria dizer a fondue - mas a tradição brasileira já consagrou a palavra como masculina. Também já comentei que os suíços, inventores do prato, gostam de harmonizá-lo com um vinho branco encorpado, mas que, por aqui, nossa tradição é de consumi-lo com vinhos tintos. Se quiser saber mais sobre isso, leia meu post sobre o tema, clicando aqui.
Semana passada, seguindo as instruções da Evelyn, demos início à temporada de fondues aqui em casa. Ainda tínhamos no congelador um ou dois pacotes de um delicioso fondue suíço, que a Tereza trouxe de uma viagem a trabalho. É um fondue que nunca encontrei aqui nos nossos mercados, feito com uma mistura de queijos gruyère e vacherin - delicioso !
Também aprendemos a pouco tempo um toque que deixa o fondue ainda mais saboroso : uma pequena porção de kirsch (a aguardente suíça destilada de cerejas) em uma tigelinha sobre a mesa, onde a gente umedece o pedacinho de pão antes de mergulhá-lo nos queijos. Experimentem, fica ótimo !
O vinho, como manda nossa tradição, seria tinto. Optamos por um vinho especial, um pouquinho mais caro - afinal, tratava-se da nossa comemoração particular do Dia dos Namorados ... Encaramos uma garrafinha de Châteauneuf-du-Pape Abel Pinchard 2009, um vinho clássico da região francesa do Rhône. Pela lei francesa, o produtor pode usar até treze uvas (!!) diferentes para fazer esse vinho, mas a base dele é formada classicamente pelas uvas grenache, mourvèdre e syrah. Um vinho bonito de se ver no copo, com coloração rubi profunda, brilhante e translúcido. Aromas de frutas negras com um toque de especiarias que suponho ser proveniente da syrah.
Um vinho ótimo, mas uma harmonização que não foi tão perfeita como a gente gostaria. A combinação com os queijos amargava um pouquinho na boca - mas garanto que isso não estragou nosso prazer pelo jantar, e muito menos prejudicou o calorzinho delicioso que foi, pouco a pouco, nos ajudando a vencer as frias temperaturas lá do mundo exterior.
Saúde !
segunda-feira, 18 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Mais um belo vinho da Sardenha
Dias atrás, publiquei aqui no blog um post falando do vinho Is Solinas Isola dei Nuraghi, um vinho produzido na Sardenha que nós gostamos bastante. Se você não leu, leia esse post clicando aqui.
Comentando o post, meu amigo Mario Trano, do delicioso blog MondoVinho, informou-me que o produtor Argiolas é muito bom e muito tradicional - e isso bastou para me deixar com cócegas, louco para provar um outro vinho produzido por eles que comprei recentemente.
Como não sou lá muito adepto de resistir às tentações, decidi abrir a tal garrafinha o mais rápido possível.
Tereza preparou para o jantar uma salada de lentilhas, acomodada em uma cestinha de queijo parmesão que ficou com uma aparência primorosa. Vejam a foto :
Para acompanhar, abrimos o tal vinho sardo da Argiolas, que era um Costera Cannonau di Sardegna 2008. Esse vinho é produzido com uvas típicas da região : 90 % de cannonau, com 5 % de carignano e mais 5 % da bovale da Sardenha, que também estava presente no outro vinho. A cannonau, típica da Sardenha, é a mesma uva grenache ou garnacha que é usada em muitos vinhos franceses e espanhóis.
Achamos o vinho delicioso ! Aromas fragrantes, muito intensos, de frutas negras, levemente adocicadas, temperados com especiarias como pimenta-do-reino. Na boca, um vinho encorpado e macio, com aquele sabor de "regionalidade" que nos deixa sempre apaixonados pelos vinhos italianos ...
A cestinha de parmesão da Tereza ficou simplesmente divina - e o vinho acompanhou muitíssimo bem. O equilíbrio entre o sabor salgado e forte do parmesão e a textura aveludada do vinho foi um achado completo, para nós.
Ficamos encantados com os dois vinhos da Argiolas que provamos, e vamos tratar de comprar mais umas garrafinhas - que, a propósito, podem ser compradas diretamente na importadora Vinci.
Comentando o post, meu amigo Mario Trano, do delicioso blog MondoVinho, informou-me que o produtor Argiolas é muito bom e muito tradicional - e isso bastou para me deixar com cócegas, louco para provar um outro vinho produzido por eles que comprei recentemente.
Como não sou lá muito adepto de resistir às tentações, decidi abrir a tal garrafinha o mais rápido possível.
Tereza preparou para o jantar uma salada de lentilhas, acomodada em uma cestinha de queijo parmesão que ficou com uma aparência primorosa. Vejam a foto :
Para acompanhar, abrimos o tal vinho sardo da Argiolas, que era um Costera Cannonau di Sardegna 2008. Esse vinho é produzido com uvas típicas da região : 90 % de cannonau, com 5 % de carignano e mais 5 % da bovale da Sardenha, que também estava presente no outro vinho. A cannonau, típica da Sardenha, é a mesma uva grenache ou garnacha que é usada em muitos vinhos franceses e espanhóis.
Achamos o vinho delicioso ! Aromas fragrantes, muito intensos, de frutas negras, levemente adocicadas, temperados com especiarias como pimenta-do-reino. Na boca, um vinho encorpado e macio, com aquele sabor de "regionalidade" que nos deixa sempre apaixonados pelos vinhos italianos ...
A cestinha de parmesão da Tereza ficou simplesmente divina - e o vinho acompanhou muitíssimo bem. O equilíbrio entre o sabor salgado e forte do parmesão e a textura aveludada do vinho foi um achado completo, para nós.
Ficamos encantados com os dois vinhos da Argiolas que provamos, e vamos tratar de comprar mais umas garrafinhas - que, a propósito, podem ser compradas diretamente na importadora Vinci.
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