São apenas 4 milhões de habitantes, que vivem em duas grandes ilhas, chamadas, muito apropriadamente, de Ilha do Norte e Ilha do Sul - é, eles não são lá muito criativos na hora de batizar os locais ...
Felizmente, a criatividade dos neozelandeses floresceu na hora de produzir seus bons vinhos.
A Ilha do Norte tem cinco regiões produtoras (Auckland & Northland, Waikato & Bay of Plenty, Gisborne, Hawke Bay e Martinborough & Wairarapa). A Ilha do Sul tem quatro regiões (Nelson, Canterbury & Waipara, Otago Central e Marlborough - esta última é a maior e mais importante de todas). É bom a gente ir se familiarizando com esses nomes - os vinhos neozelandeses são excelentes, ainda que pouco conhecidos no nosso mercado.
As grandes uvas são a sauvignon blanc e a pinot noir. Na verdade, hoje em dia, os brancos de sauvignon blanc da Nova Zelândia estão entre os melhores do mundo.
A pinot noir é uma uva complicada, muito delicada, e que não costuma se dar muito bem fora do seu terreno de origem - a Borgonha, na França. Pois não é que lá na Nova Zelândia ela se deu bem ? Ela já é hoje a uva tinta mais plantada no país, especialmente nas regiões de Marlborough e em Otago Central.
Já tomei várias vezes esses vinhos, de um mesmo produtor de Marlborough, chamado Saint Clair. Os vinhos que bebi foram o Vicar's Choice Pinot Noir 2006 e 2008, e o Vicar's Choice Sauvignon Blanc 2007 e 2009 - todos muito bons.
Os brancos combinam maravilhosamente com ceviches, mas desconfio que eles devem ir bem também com comida japonesa. O tinto encarou muito bem uma bela picanha no restaurante Barbacoa.
Os preços ? Ficam ao redor de 70 reais nas lojas - acredite em mim, eles valem cada centavo desse preço ...
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