Os times já estão em campo para a segunda partida das oitavas-de-final da nossa Copa dos Copos - e que partida, senhores telespectadores !
Hoje se enfrentam simplesmente Estados Unidos e Austrália - jogão de bola (ou de taças) para entrar para a História !
Os dois representantes do chamado Novo Mundo entram em campo dispostos e confiantes, e é difícil fazer qualquer prognóstico a priori.
A equipe dos Estados Unidos arranca na frente, disposta a fazer valer suas condições. Seu ataque, formado pelo Napa Valley e pela região de Sonoma, ambos no norte da Califórnia, já venceu grandes pelejas internacionais - até mesmo enfrentando os poderosos competidores europeus.
Mas a Austrália se garante, com seu equilibradíssimo meio-de-campo que traz o brilho do Vale do Barossa e do Vale do McLaren, com sua magnífica produção de vinhos da uva syrah ou shiraz, como ela é chamada por aquelas bandas.
O contra-ataque americano não tarda : são os elegantes vinhos tintos das uvas zinfandel e pinot noir produzidos em San Luis Obispo e em Monterey, na costa central da Califórnia.
A Austrália força o confronto, lançando em profundidade os vinhos das uvas sémillon e chardonnay do Vale do Hunter, e busca explorar a frágil defesa americana baseada nos ainda incipientes vinhos dos estados de Washington e Oregon.
Os Estados Unidos se defendem com podem, mas o inseguro estado de Nova York não é páreo para os surpreendentes chardonnay e sauvignon blanc da Tasmânia, no sul da Austrália.
Quando soa o apito final, a vitória por pequena margem é da Austrália, nosso segundo país classificado para as quartas-de-final - mas este jogo é daqueles que causam polêmicas intermináveis.
Por anos a fio, as mesas-redondas de todo o mundo irão discutir se esse resultado foi justo ou não.
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