segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Jantar espanhol, com amigos especiais

Sábado foi o dia de reunir nosso pequeno grupo para mais uma sessão de gastronomia e de vinhos - Claudinha, Walther, Tereza e eu nos encontramos em Campinas, para um jantar espanhol : pois é, a Claudinha tem dessas coisas, ela lê as receitas nos livros, mete a cara e em geral acaba perpetrando coisas deliciosas ...

O cardápio foi gazpacho (a deliciosa sopa fria de tomates, típica da Andaluzia) seguido de uma aromática paella, com seus frutos do mar, frango e muito açafrão.

Para começar, uns tapas, na melhor tradição espanhola : azeitonas e pão catalão, ou seja, fatias grossas de pão tostado esfregadas com alho e tomates, regadas a muito azeite de oliva - espanhol, of course ...

E os vinhos ?

Começamos muitíssimo bem - nossas azeitoninhas verdes harmonizaram maravilhosamente (o advérbio não é exagerado, acreditem !) com um jerez manzanilla Tio Pepe. Na verdade, trata-se de uma harmonização pra lá de clássica, que aparece em todos os livrinhos sobre o assunto.

Pra quem não sabe, o jerez é um vinho fortificado espanhol - ou seja, um desses vinhos que recebem uma adição de aguardente vínica, como acontece por exemplo com o vinho do Porto. No caso do jerez, produzido na cidade espanhola de Jerez de La Frontera, o resultado é bem mais seco. Eles usam, em geral, a uva palomino, e o processo de produção é bem diferente - vou falar disso em outro post, um dia desses.


Depois do jerez, foi a vez de uma excelente cava, o espumante espanhol produzido na Catalunha. A opção aqui foi pela Freixenet Cordón Negro, um dos dois grandes nomes da região (o outro é a Codorniu).

Em seguida, foi a vez do vinho branco - um belo Raimat Albariño 2008, da DO Costers del Segre, na Galícia.

Tereza, indecisa - o que beber primeiro ?
O jerez foi a agradável surpresa da noite, e harmonizou muito bem com o gazpacho e com o pão catalão, além das azeitonas. O vinho branco, da uva albariño, parente próximo daqueles vinhos verdes portugueses, casou muito bem com a paella.

E a cava Freixenet ... bem, a cava estava deliciosa, refrescante, rica de aromas, riquíssima de perlage - essa harmonizou bem com tudo ...

Ainda deu tempo de emborcarmos, no final da noite, um belo Rioja, um Marques de Cáceres Crianza 2006, pra ninguém dizer que não bebemos vinho tinto.

Parabéns, Claudinha e Walther, pelo magnífico jantar e pela bela seleção de vinhos.

2 comentários:

Claudia Gualtieri disse...

Olá Querido Nivaldo!
Obrigada pelos elogios! Na verdade, ficamos surpresos tbém com o resultado. Foi a 1ª vez que fizemos toda esta combinação e, realmente, ficou muito boa.
Bem, adoramos a companhia e é sempre um prazer fazermos esses jantares para amigos queridos como vocês...
Já estamos pensando no próximo!Beijos,
Claudia

Nivaldo Sanches disse...

Sim, Claudinha, esses nossos encontros estão sendo cada vez mais prazerosos !

O próximo será em Sampa, e é provável que façamos uma degustação de massas, vamos ver.

Beijos

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